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Dicas sobre filmes



Por Márcio Morais

Trilogia - O Poderoso Chefão (The Godfather).

Considerada por muitos a melhor sequencia cinematográfica de todos os tempos, a trilogia O Poderoso Chefão recebeu diversos prêmios e várias indicações, tornando-se um fenômeno americano e mundial, com milhares de fãs, adeptos do gênero ou mesmo cinéfilos em geral.
O segredo do sucesso do tema O Poderoso Chefão (The Godfather), dizem os críticos, se dá por um combinado de fatores exclusivos que cercam o enredo e que compõem os filmes.
Um dos principais benefícios foi o elenco selecionado, com Marlon Brando (Don Vito Corleone), Al Pacino (Michael Corleone), James Caan (Santino "Sonny" Corleone), Robert Duvall (Tom Hagen), Diane Keaton (Kay Adams Corleone), John Cazale (Frederico "Fredo" Corleone), Talia Shire (Constanzia "Connie" Corleone) entre outros.
Da mesma forma, a direção de Francis Ford Coppola, e sua rígida condução e embates com a produtora Paramont Pictures, para que interferisse o menos possível em seu trabalho, foram primordiais em beneficio da obra.
O roteiro original de Mario Puzo, a trilha sonora de Nino Rota e Carmine Coppola, a produção de Albert Ruddy, tudo isso acabou por se transformar em ingredientes desta receita de sucesso no valor de US$ 245.066.411,00.

O Poderoso Chefão (The Godfather).

Um filme norte-americano de 1972 baseado no livro homônimo escrito por Mario Puzo, conta a história da família mafiosa Corleone, de 1945 até 1955.
Francis Ford Coppola não era a primeira escolha para dirigir o filme. O diretor Sergio Leone recebeu uma oferta para dirigir, porém recusou para fazer uma de suas obras primas, Once Upon a Time in America. O filme também foi oferecido a Peter Bogdanovich e Costa-Gavras, porém eles também recusaram. De acordo com Roger Evans, chefe da Paramount Pictures na época, Coppola inicialmente também não queria dirigir por temer que a máfia e a violência ficassem glorificadas, e assim manchassem seus antepassados sicilianos. Por outro lado, Evans queira um ítalo-americano dirigindo porque em sua pesquisa mostrou que os filmes sobre a máfia anteriores foram dirigidos por americanos e não rederam muito dinheiro. Quando Coppola chegou a ideia que o filme podia ser uma metáfora para o capitalismo americano, ele decidiu aceitar o trabalho. Na época, Coppola já havia dirigido oito filmes e vencido um Oscar de Melhor Roteiro Original em 1971 por Patton. Coppola estava em dívida com a Warner Bros em um valor de US$ 400.000 após os estouros no orçamento do filme THX 1138, de George Lucas que Coppola produziu. Lucas o convenceu a dirigir The Godfather.
Houve grandes discussões entre a Paramount e Coppola, com ele sendo quase despedido em várias ocasiões. A Paramount afirma que o ceticismo se deu devido ao começo difícil da produção, embora Coppola afirme que as primeiras semanas foram muito boas. O estúdio achou que ele não conseguiria seguir o cronograma e gastava muito dinheiro com coisas desnecessárias. Dois grandes produtores tentaram convencer outro diretor a assumir o lugar de Coppola. Mesmo com toda a pressão, ele foi capaz de defender suas decisões e se manter no emprego.
A Paramount estava com problemas financeiros na época e desesperadamente estavam procurando por um "grande sucesso", isso explica a pressão que Coppola estava sofrendo durante a produção. Eles queriam que The Godfather fosse atrativo para o grande público e ameaçaram Coppola para fazer um filme mais emocionante. Ele adicionou algumas cenas mais violentas para deixar o estúdio mais feliz. A cena em que Connie quebra os pratos de sua casa após descobrir que seu marido a está traindo é um exemplo.
As escolhas de Coppola para o elenco não foram populares com os executivos da Paramount, principalmente Marlon Brando como Vito Corleone. Os dois primeiros candidatos de Coppola para o papel eram Brando e Laurence Olivier, porém o agente de Olivier recusou dizendo "Lorde Olivier não está trabalhando. Ele está muito doente. Ele vai morrer logo e não está interessado." (Olivier viveu por mais 18 anos). A Paramount, que queria Ernest Borgnine, proibiu Coppola de escalar Brando, citando dificuldades com ele em filmes recentes. Um executivo propôs Danny Thomas, já que Don Corleone era um "homem de família". Em certo ponto o presidente da Paramount disse que Brando nunca iria aparecer no filme. Depois de suplicar aos executivos, Coppola recebeu permissão para escalar Brando apenas se ele recebesse um salário menor, fizesse um teste e prometesse que não iria causar atrasos na produção. Coppola escalou Brando e não Borgnine com base do teste, que também foi aceito pelos lideres da Paramount. Brando venceu um Oscar por sua performance, que ele se recusou a aceitar.
O estúdio queria Robert Redford ou Ryan O'Neal como Michael Corleone, porém Coppola queria um desconhecido que se parecesse com um ítalo-americano, que foi Al Pacino. Pacino não era conhecido na época, tendo aparecido em apenas dois filmes, e o estúdio não o considerava certo para o trabalho, em parte por causa de sua altura. Jack Nicholson, Dustin Hoffman, Warren Beatty, Martin Sheen e James Caan fizeram testes para o papel. Em certo ponto, Caan era a primeira escolha para interpretar Michael, com Carmine Caridi escolhido para fazer Sonny. Pacino recebeu o papel após Coppola ameaçar sair da direção. O estúdio concordou em ter Pacino como Michael sob a condição de Caan interpretar Sonny e não Caridi. Coppola e Puzo mais tarde criaram um papel para Caridi nas sequências.
Bruce Dern, Paul Newman e Steve McQueen foram considerados para fazer Tom Hagen que finalmente foi para Robert Duvall. Sylvester Stallone fez testes para Carlo Rizzi e Paulie Gatto, Anthony Perkins para Sonny e Mia Farrow para Kay. William Devane foi considerado para Moe Greene. Um então desconhecido Robert De Niro fez testes para Michael, Sonny, Carlo e Paulie.
Até certo ponto, o filme foi uma grande reunião familiar para Coppola. Carmine Coppola, seu pai, compôs musicas adicionais e apareceu no filme tocando um piano. Italia Coppola, sua mãe, foi uma figurante. Talia Shire, sua irmã, interpretou Connie Corleone. Sofia Coppola, sua filha, interpretou o filho récem nascido de Connie e Carlo e seus filhos fizeram os filhos de Tom Hagen.
A filmagem principal ocorreu de 29 de março a 6 de agosto de 1971, totalizando 77 dias de filmagens, menos que os 83 originalmente planejados.
Um dos momentos mais chocantes do filme envolvia uma verdadeira cabeça decapitada de cavalo. Grupos de direitos dos animais protestaram contra a cena. Coppola disse que a cabeça do cavalo foi entregue a ele por uma companhia de ração para cachorro, um cavalo não foi morto especificamente para o filme. A cena foi filmada em Port Washington, Nova York.
No livro, Jack Woltz, o produtor de cinema e dono do cavalo, é mostrado como um pedófilo, já que Tom Hagen vê uma jovem garota, provavelmente uma das estrelas de Woltz, chorando enquanto ele sai do quarto de Woltz. A cena foi cortada da versão final do filme, porém pode ser encontrada no DVD.
O tiro que Moe Greene leva através do olho foi inspirada pela morte do gângster Bugsy Siegel. Para fazer o efeito, os óculos do ator Alex Rocco tinham dois tubos escondidos nas armações. Um tinha sangue falso e o outro uma bala impulsiona por ar comprimido. Quando a arma foi disparada, o ar comprimido atirou a bala pelas lentes, quebrando-as por dentro. O outro tubo então soltou o sangue falso.
A cena do assassinato de McCluskey foi feita fazendo-se uma testa falsa e colocando-a no ator Sterling Hayden. Um buraco foi feito no centro, enchido com sangue falso, e coberto por próteses. Durante as filmagens um botão foi acionado e o buraco apareceu na cabeça de Hayden.
A cena de abertura do filme é um longo zoom saindo do rosto do personagem Bonosera e indo parar atrás de Vito Corleone. O zoom, que dura três minutos, foi feito com lentes controladas por computador criadas por Tony Karp.


Ano
Categoria
Notas
Resultado
1973
Melhor Filme
The Godfather
Venceu
Melhor Diretor
Francis Ford Coppola
Indicado
Melhor Ator
Marlon Brando
Venceu
Melhor Ator Coadjuvante
Al Pacino
Indicado
James Caan
Indicado
Robert Duvall
Indicado
Melhor Roteiro Adaptado
Francis Ford Coppola e Mario Puzo
Venceu
Melhor Edição
William Reynolds e Peter Zinner
Indicado
Melhor Figurino
Anna Hill Johnstone
Indicado
Melhor Mixagem de Som
Charles Grenzbach, Christopher Newman e Richard Portman
Indicado
Melhor Trilha Sonora
Nino Rota
Indicado
Globo de Ouro 1973 (EUA)
Ano
Categoria
Notas
Resultado
1973
Melhor Filme (Drama)
The Godfather
Venceu
Melhor Diretor
Francis Ford Coppola
Venceu
Melhor Ator (Drama)
Al Pacino
Indicado
Marlon Brando
Venceu
Melhor Ator Coadjuvante
James Caan
Indicado
Melhor Roteiro
Francis Ford Coppola e Mario Puzo
Venceu
Melhor Trilha Sonora
Nino Rota
Venceu
BAFTA 1973 (Reino Unido)
Ano
Categoria
Notas
Resultado
1973
Melhor Ator
Al Pacino
Indicado
Marlon Brando
Indicado
Melhor Ator Coadjuvante
Robert Duvall
Indicado
Melhor Figurino
Anna Hill Johnstone
Indicado
Prêmio Anthony Asquith de Melhor Música
Nino Rota
Venceu
Prêmio David di Donatello 1973 (Itália)
Ano
Categoria
Notas
Resultado
1973
Melhor Filme Estrangeiro
The Godfather
Venceu
Prêmio David de Atuação
Al Pacino
Venceu
Grammy 1973 (EUA)
Ano
Categoria
Notas
Resultado
1973
Melhor Trilha Sonora (Filme/Televisão/Mídias Audiovisuais)
Nino Rota
Venceu

O Poderoso Chefão Parte 2 (The Godfather – Part II).

Uma sequência do ano de 1974 do filme O Poderoso Chefão de 1972, indicado à 10 categorias do Oscar de 1975, o filme ganhou 6, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor, se tornando a primeira sequência a ganhar na categoria de melhor filme.
Na segunda parte da saga da família Corleone, que terminou em 1974, são contadas duas histórias paralelas. A primeira é a continuação de O Poderoso Chefão. Agora, Michael está mais maduro e ousado no controle da família, e os Corleones tentam expandir seu império atuando na costa leste dos Estados Unidos.Paralelamente, o filme apresenta toda a infância e a mocidade de Vito Andolini, que mais tarde seria conhecido como Don Vito Corleone. Após a máfia local matar sua família, o jovem Vito (Robert De Niro) foge da sua cidade na Sicília e vai para a América. Já adulto em Little Italy, Vito luta para ganhar a vida (legal ou ilegalmente) para manter sua esposa e filhos. Ele mata Black Hand Fanucci (Gastone Moschin), que exigia dos comerciantes uma parte dos seus ganhos. Com a morte de Fanucci o poderio de Vito cresce muito, mas sua família (passado e presente) é o que mais importa para ele. Do outro lado, temos o legado de família que vai até os enormes negócios que nos anos 50' são controlados pelo caçula, Michael Corleone (Al Pacino). Agora baseado em Lago Tahoe, Michael planeja fazer por qualquer meio necessário incursões em Las Vegas e Havana instalando negócios ligados ao lazer, mas descobre que aliados como Hyman Roth (Lee Strasberg) estão tentando matá-lo. Crescentemente paranóico, Michael também descobre que sua ambição acabou com seu casamento com Kay (Diane Keaton) e até mesmo seu irmão Fredo (John Cazale) o traiu. Escapando de uma acusação federal, Michael concentra sua atenção para lidar com os seus inimigos.

Oscar 1975 (EUA)

·         Venceu nas categorias de Melhor Filme (Francis Ford Coppola, Gray Frederickson e Fred Roos), Melhor Diretor (Francis Ford Coppola), Melhor Ator Coadjuvante (Robert De Niro), Melhor Roteiro Adaptado (Francis Ford Coppola e Mario Puzo), Melhor Direção de Arte (Dean Tavoularis, Angelo P. Graham e George R. Nelson) e Melhor Trilha Sonora (Nino Rota e Carmine Coppola).
·         Indicado nas categorias de Melhor Ator (Al Pacino), Melhor Ator Coadjuvante (Michael V. Gazzo e Lee Strasberg), Melhor Atriz Coadjuvante (Talia Shire) e Melhor Figurino (Theadora Van Runkle).

Globo de Ouro 1975 (EUA)

·         Indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama (Francis Ford Coppola, Gray Frederickson e Fred Roos), Melhor Diretor de Cinema (Francis Ford Coppola), Melhor Ator de Cinema - Drama (Al Pacino), Melhor Trilha Sonora (Nino Rota e Carmine Coppola), Melhor Roteiro de Cinema (Francis Ford Coppola e Mario Puzo), Ator Novato Promissor (Lee Strasberg).

BAFTA 1976 (Reino Unido)

·         Venceu na categoria de Melhor Ator (Al Pacino).
·         Indicado nas categorias de Melhor Trilha Sonora (Nino Rota e Carmine Coppola), Melhor Edição (Barry Malkin, Richard Marks e Peter Zinner) e Ator Novato Mais Promissor em Papel Principal (Robert De Niro).

O Poderoso Chefão Parte 3 (The Godfather – Part III).

A sequência do ano de 1990 tem em seu roteiro versões para recontar e interligar de forma fictícia eventos reais, tais como a súbita morte do Papa João Paulo I (1978) e o escândalo do Banco Ambrosiano (1981-1982).
O mais criticado dentre os três, O Poderoso Chefão Parte 3 conseguiu sobreviver a todas as condenações que podem sofrer uma obra, talvez devido a expectativa gerada por seu enredo. Apesar disso o filme ainda conseguiu render US$ 136.766.062,00.
A história do filme começa em 1979, com um breve flashback sobre os momentos trágicos da Família Corleone. Michael Corleone está com 59 anos de idade e ainda se sente culpado pelo desenrolar dos acontecimentos. Seu irmão adotivo, Tom Hagen, está morto. A propriedade dos Corleone em Lago Tahoe está abandonada. Michael e Kay se divorciaram em 1959 e ela ficou com a custódia dos dois filhos, Anthony e Mary. Michael retorna a Nova Iorque, onde usa sua energia e poder para restaurar sua dignidade e reputação.
Michael criou e se tornou mantenedor de uma instituição de caridade, a Fundação Vito Corleone. Durante uma cerimônia na Catedral de Saint Patrick, presidida pelo arcebispo Gilday, Michael é agraciado com a comenda de Comandante da Ordem de São Sebastião.
Vincent Mancini (Andy Garcia), filho ilegítimo de Sonny Corleone (morto no primeiro filme), aparece na festa após a cerimônia. Ele se envolveu numa disputa com Joey Zasa, um perigoso chefão mafioso ligado aos Corleone. Michael acaba por apoiar Vincent e o convida a entrar para a família, enquanto isso Zasa se declara inimigo de Michael. Michael continua com seus planos e negocia com o Banco do Vaticano uma operação milionária, ajudado pelo Arcebispo Gilday.

Oscar 1991 (EUA)

·         Indicado nas categorias de Melhor Filme (Francis Ford Coppola), Melhor Diretor (Francis Ford Coppola), Melhor Ator Coadjuvante (Andy Garcia), Melhor Canção (Carmine Coppola e John Bettis por Promise Me You'll Remember), Melhor Edição (Barry Malkin, Lisa Fruchtman e Walter Murch), Melhor Direção de Arte e Melhor Fotografia (Gordon Willis).

Globo de Ouro 1991 (EUA)

·         Indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama (Francis Ford Coppola), Melhor Diretor (Francis Ford Coppola), Melhor Ator em Drama (Al Pacino), Melhor Ator Coadjuvante (Andy Garcia), Melhor Trilha Sonora (Carmine Coppola), Melhor Canção (Carmine Coppola e John Bettis por Promise Me You'll Remember) e Melhor Roteiro (Francis Ford Coppola e Mario Puzo).

Framboesa de Ouro 1991 (EUA)

·         Venceu na categoria de Pior Atriz Coadjuvante (Sofia Coppola) e Pior Revelação (Sofia Coppola).

Contudo a trilogia - O Poderoso Chefão deixou sua marca na história como uma das mais vitoriosas sagas do cinema mundial.

Referência: http://pt.wikipedia.org/

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